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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Dolce Far Niente !!




Dolce Far Niente
Do italiano lit. " a doçura de não fazer nada", suave indolência ou relaxamento indulgente, o prazer de estar ocioso.




 
 
 

Foram 10 dias de ócio mental.

 

Que delícia ...

 

Sentada na cadeira, embaixo de um guarda-sol em frente ao mar, apreciando o horizonte, as ondas, o vento, o sol, as pessoas que iam e vinham, vendo meus filhos e sobrinho pularem ondas, levarem “caldos” e depois se intitularem “conhecedores das ondas”.

 

 

Me diverti por nada a fazer, nem pensar, nem decidir, nem planejar, nem... nem... nem...

 

 

Longos e bons períodos diários passei sem pensar em tratamentos médicos, exames e tudo mais.

 

 

Fiquei sentindo somente o “agora”.

 

 

Quando se fez sol fomos a praia, Corcovado e Pão de Açucar, quando amanhecia chuvoso buscávamos outras opções: cinema, shopping e Jardim Botanico (embaixo de guarda-chuvas) ...

 

 

Temperamos nossa existência nas férias.

 

 

Foram dias preguiçosos em casa (apto), lendo, ouvindo música, apaziguando “briga” entre crianças.

 

 
E os dias foram passando e de repente percebi que me sentia leve como pluma, solta, sem amarras ...

 

  

Aquela sensação de vida  “infinita” se despontava novamente.

 
 

I n f i n i t a ...

 
 


Os alarmes e temores foram desvencilhando do meu ser e a sensação de plenitude tomou conta.

 

 

Quando o frescor da percepção de liberdade invadiu minha consciência, eu me deixe levar, não exigi prazos ou condições. 
 
 
Fui ... com ela !!

 


Assim, sem me preocupar ou repensar, aproveitei até a último pedaço daquela fruta do INFINITO, lambi o sugo que escorreu pelos dedos e então olhei para frente.

 

 

Sim, para frente, para o que está por vir ...

 
 

Decidi que deixarei os momentos chegarem  de maneira simples, sem  datas ou exigências.

 

 

E na presença deles, tomarei as decisões.

 

 

Será um exercício árduo, pois terei que desconstruir uma estrutura e maquinário de vida já acostumado a viver planejando e aguardando (ansiosa) resultados.

 

Explico que não estarei vivendo sem meta ou foco, pois acredito que nos dias atuais é raro conseguir viver sem cobranças (internas e externas) e compromissos (conosco e com outros). Temos que planejar, mas quero aprender a FAZE-LO de maneira suave, sem sofrimento (ansiedade).  

 

 

E a primeira prova ou lição já aconteceu no aeroporto quando no retorno dessa brecha de liberdade.

 

 

Aguardando a hora do vôo,  começaram a chegar mentalmente tal qual atração de imã,  os compromissos e as obrigações que eu tinha para comigo e com os “meus”, contudo ao recebe-las, me mantive calma, anotei mentalmente o que era importante e o restante (lixo e apreensões) joguei fora (estão fora do meu controle) e assim a leveza do momento permaneceu comigo.
 
 
Percebi que estava interiormente “recomposta”.

 
 

Acredito que os excessos e “um pouco mais” do ano passado foram despejados para fora da minha xícara da vida, aumentando o espaço interno para o NOVO ANO.
 
 
E A VIDA SEGUE .... 


 

ps: Não consigo mais inserir imagens no post. O "sistema" mudou e como tenho mais de 20 anos não tenho aptidão para descobrir a nova formula, assim  Se alguem souber por favor me ensine.

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