Na semana
passada fiquei pesarosa com a notícia veiculada na imprensa acerca do nosso Mão
Santa – Oscar Schmitd. Campeão Pan Americano de basquete de 1987 e alguém que
possibilitou a mim e muitos brasileiros daquela década a alegria de assistir
pela TV a derrota dos EUA para o nosso time tupiniquim.
Como
guerreiro que sempre foi, Oscar encara o diagnóstico do câncer com uma luta e
diz em alto e bom som que ele vencerá a doença e que o câncer escolheu o "cara
errado".
O que me
chamou atenção em uma das suas declarações para a imprensa foi ter dito que: "Nunca fumei, bebi, droguei, dopei. Nunca fiz extravagância nenhuma. Uma mulher só. Se tinha um cara exemplo para viver os até os 90 anos, sou eu. Vai entender. Minha vida foi tão bonita, repleta de coisas. Isso aqui, eu vejo o carinho. Nunca tive tanta mensagem de apoio. Nunca soube que era tão querido."
Obviamente
me identifiquei com os sentimentos do Oscar, pois passo por circunstância
similar. Nunca fui “avançada”, passei minha adolescência lendo livros de
romances. Nunca gostei de beber ou fumar, digo que até tentei ambos para
“enturmar” mas não consegui gostar do sabor e cheiro.
Assim, comecei a
analisar a declaração de Oscar acerca de sua vida saudável e em como a sorte, o
azar e o provável pode influir na vida de qualquer mortal.
Vejamos o exemplo dos jogadores de futebol. Antigamente as estatísticas e probabilidades não faziam parte do jogo. Deixava-se para sorte ou o azar a responsabilidade das derrotas e vitórias. Hoje quando
o jogador chuta a bola na cobrança de pênalti já lhe foi repassado todas as
estatísticas sobre o lado preferido de caída daquele goleiro, assim como o goleiro sabe
mediante as estatísticas, da preferência de chutes daquele jogador.
De acordo com a Wikipedia:
“ A palavra probabilidade
deriva do latim probare (provar
ou testar). Informalmente, provável é uma das muitas palavras utilizadas para
eventos incertos ou conhecidos, sendo também substituída por algumas palavras
como “sorte”, “azar”, dependendo do
contexto
Para a neurologistica a
sorte é consequência da conduta gerada por um comportamento continuado e
insistente, marcante ou não. Falar sempre a palavra "azar" ao invés
de "sorte" podem, conforme a teoria, levar ao sucesso ou ao azar por
criar toda uma malha de comportamentos derivados da essência neurolinguística
da palavra, que contaminaria todo o restante do comportamento. Assim, ela
torna-se também uma hipótese de didática, e também uma possibilidade
comportamental relacionada ao sucesso.
Para o imaginário
popular, a sorte é um elemento real, presente e ativo no cotidiano. Porém para
a ciência, não há meios de se provar que ela existe realmente, e portanto, é
uma denominação adequada a uma sequência de eventos cuja importância fantástica
leva a classificação na categoria das ocorrências dominadas pela sorte. “
Inúmeros artigos tem sido escritos nos jornais e revistas e passado na
televisão quase que diariamente sobre a necessidade de vivermos uma vida
saúdável, com alimentação balanceada, exercícios e longe do cigarro e excesso
de bebida.
Durante o último ano, tenho ouvido alguns me indagar:” mas como isso foi acontecer com você que não bebe ou
fuma e tem vida saudável?”
Uns responderiam “azar”, “coisa do destino”, “karma”. Talvez tudo isso e um pouco misturado com sorte.
De maneira alguma, desejo apontar o dedo para quem viva de maneira diversa.
Cada qual sabe de sua vida e responsabilidades, contudo prefiro acreditar na
idéia de que podemos fazer novas e boas escolhas.
Li uma reportagem que falava sobre a sorte. O texto dizia que sorte é
acaso, mas que podemos influenciar esse acaso a nosso favor: basta encontrarmos
algo lógico naquilo que parece aleatório.
Tecia a reportagem que o ser humano vem fazendo isso há muito tempo. Na questão do
clima, por exemplo. Num dia chove, no
outro faz sol. Essa alternância não tinha nenhum sentido para os homens das
cavernas. Parecia apenas uma questão de sorte. Mas aos poucos, nossos
antepassados foram decifrando a lógica daquilo. A humanidade inventou o
primeiro calendário, e a partir daí percebeu que existiam anos, meses e
estações, épocas em que a probabilidade de chover ou fazer sol é maior ou
menor. E isso permitiu que fizéssemos nossa primeira grande invenção: a
agricultura.
Sabendo a melhor época do ano para plantar e
colher, o homem se tornou capaz de produzir a própria comida. Analisou o que
parecia indefinido (o clima), encontrou uma lógica naquilo (as estações),
calculou as probabilidades (de chuva ou sol) e as explorou. Em suma: controlou
a própria sorte. Isso aconteceu muitas vezes na história (as grandes
navegações, por exemplo, só foram possíveis porque a humanidade encontrou
lógica no movimento aparentemente aleatório dos astros e das marés).
E pode acontecer na nossa
vida.
Nós podemos ajudar a nossa própria "sorte" e fazemos isso quando estamos abertos e atentos para ouvir aos sinais que a vida nos dá. A vida é generosa e ela oferece esses sinais cotidianamente.
Ser "avestruz", enfiando a cabeça no buraco e fingindo que nada está acontecendo, deixando à sorte ou ao azar a responsabilidade dos acontecimentos de nossa vida é compactuar com a derrota.
Então, vamos agir favoravelmente e quando vale a pena ao percebemos que o nosso relacionamento afetivo ou profissional está descambando para o fim ou quando temos sintomas e não procuramos médicos para nos tratar, fingindo que o "problema se resolverá sozinho".
Invistamos em nós mesmos!!!
Essa atitude é intrínseca de cada um!!
Ninguém pode fazer por você!
Nós podemos ajudar a nossa própria "sorte" e fazemos isso quando estamos abertos e atentos para ouvir aos sinais que a vida nos dá. A vida é generosa e ela oferece esses sinais cotidianamente.
Ser "avestruz", enfiando a cabeça no buraco e fingindo que nada está acontecendo, deixando à sorte ou ao azar a responsabilidade dos acontecimentos de nossa vida é compactuar com a derrota.
Então, vamos agir favoravelmente e quando vale a pena ao percebemos que o nosso relacionamento afetivo ou profissional está descambando para o fim ou quando temos sintomas e não procuramos médicos para nos tratar, fingindo que o "problema se resolverá sozinho".
Invistamos em nós mesmos!!!
Essa atitude é intrínseca de cada um!!
Ninguém pode fazer por você!
Vamos no dia a dia ter a coragem de fazer
algo aparentemente muito simples: nos comportarmos como se você fossemos uma pessoa de
sorte (e nós somos).
De acordo com a revista uma pessoa é sortuda porque se comporta de maneira sortuda. Como coisas boas acontecem para quem age com otimismo e está aberto às oportunidades, os sortudos se beneficiam de um ciclo virtuoso de sorte: eles se consideram sortudos e, a partir dessa crença, agem do jeito certo para aproveitar a sorte.
O azarado se irrita
na fila do supermercado, evita conversas com estranhos e, quando aceita trocar
algumas palavras com alguém, frequentemente está preocupado com outra coisa - a
ponto de não perceber que está diante do amor da sua vida ou de seu futuro
empregador. Depois de jogar uma oportunidade fora, evita passar debaixo de uma
escada, uma superstição boba e vazia.
Enquanto isso, o
sortudo aproveita a fila para bater papo (porque as pessoas que se consideram
sortudas, como ele, exibem em média 27% maior extroversão em testes de
personalidade). E descobre que o cara da frente está vendendo um ótimo carro,
justamente aquele modelo que ele queria, na cor que ele queria, e com um preço
incrível. Mais tarde, ao contar aos amigos, diz que deu sorte de cair justo
naquela fila. Percebeu? Em ambos os casos, a situação e o contexto são
exatamente os mesmos. Só muda o que cada um fez deles.
E esse é o segundo eixo da sorte: a capacidade
de transformar encontros casuais em situações positivas. Porque sorte é, sim,
uma questão de comportamento.
Nosso Mão Santa age
como igualmente a época de sua vida de atleta, quando se dedicou com afinco ao esporte, tendo
foco, superando metas e estatísticas. Não se deu por vencido. Assim reproduzirá
essa força na luta para vencer o “azar”
da doença.
Ele deve estar se preparando
para tirar proveito e “sorte” de poder
aprender, ainda que de maneira “sofrida” um novo conceito da arte de viver e sobreviver, aprender
que se vive o hoje, que não temos total controle de nossa vida, que a vida é
simples, que a família é tão importante quanto o ar que respiramos, que devemos
nos desobrigar de compromissos que não são nossos e que não podemos mudar, que devemos
aceitar que somos falíveis assim como são nossos amigos, conhecidos e
familiares, que o perdão liberta, que a vida é linda porém curta e que viver é
um Presente de Deus!!!
Então da próxima vez
que você perder o voo, tropeçar na rua,
pegar uma fila imensa, se atrasar para o trabalho ou se deparar com algum
contratempo que pareça azar, lembre-se, pode ser seu dia de sorte!!!
Oi Carla!
ResponderExcluirAdorei a leitura. Como sempre muito edificante. De coisas (aparentemente) ruins a coisas boas, devemos ficar atentos às mensagens.
Cheguei ontem do Chile e tive "sorte".
Comprei alguns passeios por uma agência aqui da Várzea Grande.
O primeiro dia seria para Vinã Del Mar e Val Paraíso. A guia que foi nos buscar no aeroporto fez uma confusão e acabou nos levando nesse dia para um City Tour pela manhã e combinou de nos levar a vinícola Undurraga à tarde.
Para a nossa surpresa na hora do almoço ela nos informou que este passeio foi comprado com outra agência (já não havia mais tempo hábil para fazê-lo). Perdemos a tarde, ficamos dormindo no hotel.
O pessoal da outra agência nos ligou e agendou Val Paraíso e Vinã Del Mar para o dia seguinte. Choveu! Para compensar o dia chuvoso o guia nos ofereceu um passeio até a casa de Pablo Neruda, em Isla Negra, não incluso no passeio. Não haveria tempo para fazê-lo em outro dia, pois, dura meio dia. Foi simplesmente sensacional e não estava na nossa programação!
Então, a agência ligou e agendou o passeio da vinícola para sábado na parte da tarde. Para não perdemos a oportunidade de conhecer a vinícola teríamos que abrir mão de passar o dia na Cordilheira dos Andes. A princípio a programação era conhecer a neve. Então, a saída era subir a Cordilheira, fazer algumas fotos e voltar correndo para conhecer a vinícola. Resolvemos abrir mão da vinícola.
Moral da história: naquele dia a Estação de Ski de El Colorado foi aberta para esquiar. Acabamos fazendo aulas e "aprendemos" a cair com muito estilo na neve (com skis nos pés).
Mais um bom exemplo do que seja sorte e azar, né?
ResponderExcluirVi as fotos no Facebook: a neve, os Andes, a casa de Pablo Neruda. Tudo muito lindo!