POR QUEM OS SINOS DOBRAM ?

"Nenhum homem é uma ILHA isolada, um ser inteiro em si mesmo. Todo homem é uma partícula do CONTINENTE, uma parte da Terra. Se um pequeno torrão carregado pelo MAR deixa menor a Europa, é como se todo um pormontório fosse, ou a Herdade de um amigo seu, ou até mesmo a sua própria. Também a Morte de um único homem Me diminui, porque Eu pertenço a Humanidade. Portanto, nunca procures saber por quem os Sinos Dobram. Eles dobram por ti. " John Doone

   Ontem divagando acerca do sentimento da solidariedade humana, em especial pelo que venho recebendo nos últimos dias, lembrei-me de um livro escrito por Ernest Hemingway lido em minha adolecência, chamado "Por quem os sinos se dobram?" 

Nesse livro, Hemingway ao final da estória, transcreve a poesia do poeta inglês chamado John Doone, que explana sobre o sentimento de SOLIDARIEDADE que afeta a humanidade como todo: "Nenhum homem é uma ilha isolada...", assim aquilo que atinge uma parte, atinge todas as demais, em outras palavras, nós nos refletimos no outro e o outro se reflete em nós.

O nascimento e morte são dois momentos cruciais na vida do ser humano, é nesse instante de RENOVAÇÃO (tanto do nascimento quanto da morte), que o Homem enxerga a sua fragilidade diante do Universo, sensibilizando-se com as pessoas e acontecimentos que o cercam.

Quantas vezes assistimos pela TV, pessoas que nunca se conheceram antes, removendo entulhos de prédios caídos, desviando cursos de rios, doando tempo (mercadoria cara nos dias atuais) simplesmente para ajudar a perda alheia.

O homem consegue se suplantar, de fazer "o melhor" de si  e deixa de se comportar egoisticamente, se relacionando com o universo que o rodeia, enxergando no outro uma parte de si mesmo ... A sua humanidade ...