E lá vou eeeeuuuuuu !!!!!!!

“ O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.”  Fernando Sabino

Amigos, estive em “Off” por esses dias, mas não por falta de inspiração ou vontade de escrever.

Ocorreu que a 2ª sessão de quimioterapia, não foi moleza não !!!

Antes da primeira sessão eu temia os efeitos da quimioterapia, que até então eu só os conhecia na teoria.  

Depois que fiz a primeira sessão, já comecei a me achar meio “expert”, “conhecedora” dos fatos.

Pensava ...

 Ah, é só se previr dos enjoos!!!!

Não ... não e não !!!!

O buraco é bem mais embaixo ....

Cada experiência é uma vivência ...

E nós (eu) teimamos em achar que a partir de uma experiência boa ou má, já podemos conceituar, julgar e decidir sobre todas as outras que ainda teremos que passar. (rsrsrrsrs )

Ser Humano  !!!

Emitimos pré-conceitos ...

Apegamos-nos a eles como fatos concretos e científicos ...

E no final, muitas vezes percebemos que se tivéssemos deixado acontecer, simplesmente deixado “rolar”, sem colocarmos tantos “senões e premissas”  .... teríamos vivido uma  experiência diferenciada e até mais “light”.

Imaginem um gráfico !!

Com suas parábolas e linhas ...

Linhas estas que oram se cruzam, oram estão no ponto mais alto e outros no mais baixo ...

 

Agora, vamos inserir nesse gráfico as nossas "linhas", os nossos “bancos de dados”, que pode ser aquela paixão nova, aquela viagem que foi sonhada realizada, o reconhecimento profissional, um objeto de consumo adquirido, bem como uma experiência mal sucedida, um amor não valorado, uma amizade perdida, um insucesso profissional, um problema familiar, doença na família ...

Enfim, devemos inserir os fatores experimentados tanto por nós quanto aos fatores aprendidos com outras pessoas (que também são importantes, pois não aprendemos só com a dor, mas com o amor também, né?)

Analisamos ... analisamos ...

E ...

Quando cruzarmos as linhas e chegarmos a conclusão do estudo com a pergunta cabulosa: "Em que pé que estou ?!".

Saberemos aí sim, optar pela melhor saída ou continuar na mesma trilha, mas com a certeza que não estamos deixando  o momento esvair pelas nossas mãos.

Assim nós podemos optar viver nossa vida:

1- Como  uma linha plana, lisa, insípida ... optando por viver dentro de uma “bolha”, fora da realidade que nos cerca, afastando-nos do convívio diário com as pessoas, contudo nos empobreceremos de vida como seres cósmicos que somos.

2 - Ou, como os mais acomodados... que acham estar fazendo um bom negócio com sua própria vida, ao se utilizarem de só única experiência (boa ou má) como regra geral de análise de vida, o que será daí no mínimo inconsistente.

3- Ou ainda vivê-la como uma “montanha russa”, com picos, baixadas, curvas ...

4- Ou mescla-las com  picos ... vales... sombras... luzes... ... glória


O pulo do gato ... depende do "gato" .

O segredo pode estar em nosso banco de dados, que entendo que deva ser recheado de vivências, pois penso que só assim teremos maiores opções de sobrevida quando defrontarmos com situações de conflituosas.

Entendo que a riqueza da vida está no cruzamento dessas (boas ou nem tão boas) experiências com as demais vivências permitidas.

Que se aliando principalmente a curiosidade e abertura mental do “Pesquisador ou Analista” (nós mesmo) fará desse Gráfico da Vida: plena, inteira, rica de linhas a serem estudadas.

Assim, termino este post com uma frase de Alexandre Lowen, que retrata o momento atual em que estou vivendo:

 “ Estar cheio de vida é respirar profundamente, mover-se livremente e sentir com intensidade .. “

E meus amigos, eu estou CHEIA DE VIDA !!!!!!!!!!!!!!!!